domingo, 22 de janeiro de 2012
domingo, 8 de janeiro de 2012
Diante de indefinição, PMDB estadual define apoio ao PT de Paraty
Quem acompanha esse blog já sabe que o PMDB decide a campanha para prefeitura. Já foi assim na eleição passada, quando ambos decidiram caminhar separados e deram a vitória para Zezé. Três anos depois, a situação continua análoga. Se houver divisão da oposição, ou seja, PT e PMDB resolverem lançar candidato próprio, Valdecir ganha e continua o legado de Zezé.
Pouco mais de um mês após a vitória de Zezé no primeiro turno, o PT, segundo lugar nas eleições, enviou uma carta a Zé Cláudio, terceiro lugar nas eleições, propondo uma aliança das oposições para construção de futura plataforma política. Nessa época Zé Cláudio era presidente do PMDB e simplesmente ignorou a intenção, mantendo a postura individualista que continua até hoje. Diversos elementos do PMDB, inclusive eu, contrapomos a posição da candidatura própria e realizamos inúmeras reuniões no sentido de aparar arestas, e alinhavar uma aliança do PMDB com PT, com vistas a um projeto de governo que consiga sobreviver 20 anos e viabilizar um planejamento estratégico que consiga fazer justiça ao orçamento milionário que Paraty possui, colocando a cidade no caminho do desenvolvimento, antes que a farra dos royalties do petróleo acabe.
Mas infelizmente essas reuniões não avançaram muito, já que Zé Cláudio se mantém como pré-candidato a prefeito, apesar das altas taxas de rejeição e outras lideranças políticas do PMDB utilizarem essa situação para valorizar negociações e flertes com o governo, mesmo sabendo que jamais o PMDB irá apoiar o governo. O governo, por sua vez, utilizou amplamente essa fragilidade do PMDB para negociar individualmente, com uma ou outra liderança vantagens e benesses, para que o partido permanecesse preso nos interesses individuais de um ou de outro político, minando as bases democráticas do partido.
Em novembro até tentamos decidir no voto, através de plenária, se o PMDB iria lançar candidato ou não, mas a intenção foi abortada na semana da plenária, por decisão da executiva do partido.
O ditado diz: a união faz a força. Mas o PMDB de Paraty, ao invés de utilizar essa máxima para se fortalecer e avançar no quadro político, ao tentar se valorizar, e jogar com a dependência dos dois lados mais fortes, o governo que quer rachar, e o PT que quer unir, acabou perdendo credibilidade, que levou a executiva estadual a decidir por Paraty.
Engana-se quem pensa que a política se faz só durante os anos de eleição. Se faz sempre. Diuturnamente. É um exercício de futurologia das próximas horas e dias. Apesar de não divulgarmos, já que seria antecipação de campanha e isso é proibido por lei, monitoramos as intenções de votos de Paraty, através de pesquisas realizadas por institutos sérios e independentes. Da mesma forma que a oposição tem acesso a essas pesquisas, a situação também. Entre eles, o governo municipal e o estadual. O fato é que o mesmo candidato que há 8 anos começou com 2% de intenção de votos, hoje começa com 40%, com taxa de rejeição insignificante.
O meio político sabe disso. No município e no estado. Como aqui ignorou essa ealidade, o estado resolveu bater o martelo, quando o presidente do PMDB no estado definiu que o PMDB e o PT caminharão juntos no próximo pleito, acabando com isso fofocas, indefinições e possíveis negociatas.
O que em primeiro momento pode parecer uma decisão de cima para baixo, nada mais foi do que uma decisão de minerva, quando as lideranças locais, cegas por interesses pessoais deixaram de enxergar o óbvio.
Parabéns para Jorge Picciani.
Leia a entrevista do presidente estadual do PMDB ao O Dia aqui.
Pouco mais de um mês após a vitória de Zezé no primeiro turno, o PT, segundo lugar nas eleições, enviou uma carta a Zé Cláudio, terceiro lugar nas eleições, propondo uma aliança das oposições para construção de futura plataforma política. Nessa época Zé Cláudio era presidente do PMDB e simplesmente ignorou a intenção, mantendo a postura individualista que continua até hoje. Diversos elementos do PMDB, inclusive eu, contrapomos a posição da candidatura própria e realizamos inúmeras reuniões no sentido de aparar arestas, e alinhavar uma aliança do PMDB com PT, com vistas a um projeto de governo que consiga sobreviver 20 anos e viabilizar um planejamento estratégico que consiga fazer justiça ao orçamento milionário que Paraty possui, colocando a cidade no caminho do desenvolvimento, antes que a farra dos royalties do petróleo acabe.
Mas infelizmente essas reuniões não avançaram muito, já que Zé Cláudio se mantém como pré-candidato a prefeito, apesar das altas taxas de rejeição e outras lideranças políticas do PMDB utilizarem essa situação para valorizar negociações e flertes com o governo, mesmo sabendo que jamais o PMDB irá apoiar o governo. O governo, por sua vez, utilizou amplamente essa fragilidade do PMDB para negociar individualmente, com uma ou outra liderança vantagens e benesses, para que o partido permanecesse preso nos interesses individuais de um ou de outro político, minando as bases democráticas do partido.
Em novembro até tentamos decidir no voto, através de plenária, se o PMDB iria lançar candidato ou não, mas a intenção foi abortada na semana da plenária, por decisão da executiva do partido.
O ditado diz: a união faz a força. Mas o PMDB de Paraty, ao invés de utilizar essa máxima para se fortalecer e avançar no quadro político, ao tentar se valorizar, e jogar com a dependência dos dois lados mais fortes, o governo que quer rachar, e o PT que quer unir, acabou perdendo credibilidade, que levou a executiva estadual a decidir por Paraty.
Engana-se quem pensa que a política se faz só durante os anos de eleição. Se faz sempre. Diuturnamente. É um exercício de futurologia das próximas horas e dias. Apesar de não divulgarmos, já que seria antecipação de campanha e isso é proibido por lei, monitoramos as intenções de votos de Paraty, através de pesquisas realizadas por institutos sérios e independentes. Da mesma forma que a oposição tem acesso a essas pesquisas, a situação também. Entre eles, o governo municipal e o estadual. O fato é que o mesmo candidato que há 8 anos começou com 2% de intenção de votos, hoje começa com 40%, com taxa de rejeição insignificante.
O meio político sabe disso. No município e no estado. Como aqui ignorou essa ealidade, o estado resolveu bater o martelo, quando o presidente do PMDB no estado definiu que o PMDB e o PT caminharão juntos no próximo pleito, acabando com isso fofocas, indefinições e possíveis negociatas.
O que em primeiro momento pode parecer uma decisão de cima para baixo, nada mais foi do que uma decisão de minerva, quando as lideranças locais, cegas por interesses pessoais deixaram de enxergar o óbvio.
Parabéns para Jorge Picciani.
Leia a entrevista do presidente estadual do PMDB ao O Dia aqui.
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