sábado, 25 de junho de 2011

Rotinas

Minhas rotinas são muito básicas: de casa para o trabalho. Do Trabalho para casa. Algumas reuniões de política no percurso. A manutenção do blog no final de semana. Invariavelmente.

Leio os comentários. Me divirto com eles. Todos eles. E provam que a interação é o grande momento. Viva a interação!

Passo, sempre pelo blogs parceiros. Hoje, como todos os finais de semana, verifico os posts do vereador que votei (e não esqueci) e me orgulho: Vidal . (Quantos não podem dizer o mesmo...).

Hoje, entretanto, fiquei impresionado com a frieza dos posts. Não porque são frios, mas desnecessários congelados no freezer da indiferença governamental. Listo pra vocês:

Mais escolas anadonadas: http://vereadorvidal.blogspot.com/2011/06/mais-escolas-abandonadas.html

Transporte escolar no osso: http://vereadorvidal.blogspot.com/2011/06/transporte-escolar-no-osso.html

Vai ter que resolver: http://vereadorvidal.blogspot.com/2011/06/vai-ter-que-resolver.html

Todos falando do caos da educação que detém um orçamento de 25% dos 200 milhões, ou seja, mais de R$ 4 milhoes por mês, R$ 140 mil por dia.

E não sobra dinheiro pra reformar escola, nem pra melhorar os transporte de alunos?

Isso é incompetência velada ao longos dos 6 anos, e pelo que se propõe na candidatura de Dedé e Valdecir, mais quatro (ou cinco)? ou apenas mais uma artimanha para que privilégios sejam mantidos às custas de nossas crianças?

Não me envergonho mais. Deixa eu apenas me orgulhar em quem votei e não deixou de acreditar no que acreditava.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Eventos: eficiência x eficácia

Quando eu trabalhei na Secretaria de Turismo com Tuca Cunha, disse para ele: "Paraty está tão avançado no turismo, que podemos exportar tecnologia".

Esse era um fato naquele momento. Possivelmente em 1991. 20 anos depois, vemos alguns avanços, é verdade, mas o retrocesso foi maior ainda. Cito minha mãe: enquanto uns colocam com dedal, outros tiram com balde. Essa conta não fecha.

Falo isso por que não consigo entender como coisas que a princípio são óbvias não funcionam. O calendário de eventos é um deles. Ano passado o Bourbon Festival simplesmente mudou de um mês para o outro. Esse ano um evento do calendário sumiu e inguém percebeu! Um tal de Belvedere. O Samba Chorinho Paraty corre o risco de não existir, e a Sectur teve a coragem de editar um outro calendário sem o evento. Tadinhos de quem se basear no primeiro e vir à Paraty para ver Samba e Chorinho. Será que não aprenderam com o Bourbon?. No lugar colocaram um Contemporânea Art Paraty, que não seria uma reedição do Belvedere que não aconteceu, a... dois meses atrás?... Já no mês passado tivemos um rodeio, que ninguém sabia que iria ter até 10 dias antes... É uma verdadeira zona financiada com dinheiro público. Ou seria farra?

Se no planejamento é assim, na execução não fica atrás. Virou moda shows principais de eventos começarem com três horas de atraso. Um absurdo para o paratiense que tem que trabalhar o dia seguinte, e mesmo para o turista que não consegue planejar sua estada em Paraty.

Outro fatos assustador é a falta de manutenção da limpeza desses eventos. Apesar dos R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais) anuais pagos para Locanty, não sobra pra pagar alguns garis para manter as festas em condições aceitáveis. Uma vergonha para nós que somos eficientes ao idealizar e produzir grandes eventos, mas ineficazes ao executá-los.

Abaixo algumas fotos que fiz na Festa do Divino:

A sujeira se mistura a cachorros, crianças e pessoas.

Lixo e garrafas pelo chão oferecem risco aos participantes da festa.

Pré-candidatos a prefeito e vereadores se movimentam

O quadro sucessório municipal teve alguns movimentos nas últimas semanas, mas sem dúvida alguma o fato mais importante é o lançamento da pré-candidatura de Dedé, com direito a convite aos amigos chegados para encontro, churraco e tudo. Lembra até eleição americana. Coisas de mundo globalizado. Só faltou perfil no facebook.

O fato é que a situação não se entende. Zezé apoia Valdecir, se cala diante da iniciativa de Dedé, seu mentor, e flerta com seu amigo de infância Luizão. Até parece que ele quer queimar os três de uma vez para voltar como salvador da pátrina na próxima eleição, surfando na popularidade obtida pelos royalties do petróleo... Já vimos esse filme em eleições passadas, mas o final nunca foi muito feliz para aquele que apostou nessa cartada.

Quem comemora com isso é a oposição, que vê a situação bater cabeça de camarote. Seria engraçado, e não fosse desastroso a falta de um projeto político de grupo tão unido no populismo, em detrimento de projetos individualistas.

Enquanto isso, o Ex-Governador Antony Garotinho lança, em Volta Redonda, a candidatura de Tudo Gama a prefeito em Paraty. Outro que só pensa nele. Deu rasteira no Zé Cláudio quando foi candidato a Deputado Federal, quando prometeu que iria fazer campanha para Zé Cláudio na Costa Verde, depois apoiou o Pudim. Deu rasteira no próprio Tuco, que dormuiu candidato a deputado estadual e acordou federal, justamente para ser cabo eleitoral barato para sua própria candidatura. Ele pode até ser individualista, mas burro não é. Pudim e ele foram eleitos com recorde de votação. Agora vamos ver se Tuco segura essa barra, e se mantém fiel ao lider.

De resto, para prefeito tudo continua igual.

Mas para vereador...

Alguns pré-candidatos têm participado de reuniões, chás, encontros, bate-papos... Entretanto, alguns participantes convidados têm se decepcionado com os futuros edis, em razão da falta do que dizer... Futuros parlamentares mudos?

domingo, 5 de junho de 2011

Tubo de Ensaio: Impassível Ser

O Tubo de Ensaio era uma banda dos anos 90 formada por eu, nos teclados, Pestana, na Guitarra, Sandro Galindo, na bateria e Nem, no contrabaixo. Recentemente meu irmão gravou uma música da banda e eu produzi esse clipe. Espero que gostem:

sábado, 4 de junho de 2011

Coluna da Miota: Onça

Na Praia do Sono havia uma onça que estava incomodando todas as famílias. Diariamente tinha a notícia de que uma galinha, ou um porco fosse comido por ela. Geraldo, caçador famoso na comunidade foi inquirido por todos sobre o que ele iria fazer com a “marvada”. De pronto Geraldo disse que ela não duraria mais uma semana viva.

Na manhã seguinte, saiu com sua espingarda à caça do animal. Procurou, procurou e não encontrou. Já estava anoitecendo, e nada da onça dar as fuças. Fez armadilha, esperou em cima de uma árvore. Só jacu e paca apareciam. Resolveu dormir na mata, pra ficar na espreita. Passou a noite em vão. Nada de onça. Na verdade, ela devia ter ido embora ou sido morta por outro caçador, concluiu.
No dia seguinte, já cansado, resolveu voltar para o Sono.

- E aí, Geraldo! E a onça? – perguntou Manoel, assim que chegou à praia.

- Rapaz! Foi difícil, mas resolvi o problema!

- Conta como foi! – disse Manoel, enquanto a comunidade ia se chegando pra saber do acontecido.

- Não foi fácil. Vi a onça, mas ela estava muito arisca. Dei uns tiros aqui, outros ali, até acabar os cartuchos. Uma hora pensei que tinha acertado a danada, mas foi engano. Quando já tava quase desistindo, ao passar pela Cachoeira no alto das Gaietas, dei de cara com a bicha! Não tive nada! Encarei ela, ela me encarou! Tava tão pertinho que não vascilei! Peguei nas suas orelhas, puxei pra perto e falei dentro do ouvido dela: “Sai daqui marvada! Senão eu te mato!“. Ela saiu correndo e se enfiou na mata. Acho que nunca mais teremos notícias dessa onça por aqui! Dessa não!

Impasse Paraty X Cunha