domingo, 29 de maio de 2011

Mistério?


Desde que a Ponte do Pontal começou a reforma, um corpo estranho tem me intrigado. Um pedaço de plástico amarrado numa corda pendurada debaixo da ponte. Olhe a foto acima. Esse objeto deve atrapalhar as embarcações que passam por baixo da ponte e é horrivel para quem, como eu, gosta de fotografar as belas paisagens de Paraty.

Peço aos leitores desse blog que tentem identificar o porque esse misterioso apêndice se mantém intocável desde a reforma da ponte. Tenho algumas suposições:

É alguma peça arqueológica descoberta na reforma, e deve ter sido embargada pelo IPHAN para estudos.

É uma forma de sinalização para peixes. Como a ponte é nova, ela deve orientar os paratis a não pularem muito alto e bater com a cabeça nas bases da ponte.

É uma espécie de obstáculo, de algum tipo de compeição, de forma que os barcos tem que desviar rapidamente. Quem não bater, (ou bater?) ganha a competição.

Arte moderníssima, daquelas que só o autor entende.

??????

Se você tem uma outra tese, ou sabe o que é aquele apêndice pontal, contribua com esse blog e ajude a desvendar esse mistério!

E o carro caiu no meio do rio

Nessa madrugada, por volta das 5 horas, provavelmente ainda no ritmo do rodeio, um carro em disparada na Beira Rio incomodou alguns moradores das Portal Artes. Provavelmente o mesmo que, ao disparar em marcha ré na altura da ponte nova sentido passarela, perdeu o controle e se atirou no Rio Perequê Açu, afundando no meio do rio. O motorista nada sofreu, nadando até a margem do rio. A foto tirada mostra o bagageiro do carro uns 30 cm abaixo da linha d´agua.

Apesar de ter sido chamada logo cedo para fazer a sinalização, até 9 h a Defesa Civil não tinha aparecido no local. Eu fui à Marina do Júnior e pedi para que sinalizassem o local antes que esse acidente gerasse outro.

Agora cabe ao Departamento da Guarda sinalizar o local para que outros carros evitem de estacionar ali. ;-)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Turismo em estado de abandono total

É uma pena a forma com que a prefeitura está tratando nossos recursos naturais. Abaixo algumas fotos que mostram todo esse dascaso:

Entrada o Tobogã. As placas de sinalização estão deterioradas e ainda são da Época do Zé Pital, que fez a implantação da infraestrutura turística do local.
















O que antes era belvedere para a igreja um espaço para descanso, agora é só atende aos interesse de burros e cavalos que pastam por ali. Os bancos estão podres, e o mato tomando conta.
















O totem, símbolo do começo da estada real está podre, assim como a boa vontade das autoridades municipais com a questão do turismo em Paray.





































O Centro de Informações, de abandonado, está em ruínas, com o mato tomando conta.
















É triste. Será que um orçamento de R$ 200.000.000,00 anuais não dá pra investir numa manutenção tão básica? Esse é a prova cabal de que a República dos Advogados só pensa nos seus direitos. Os outros que se danem, inclusive os turistas.

domingo, 22 de maio de 2011

Movimento Pró-Turismo faz um ano

Há um ano atrás a cidade estava quebrada (e continua, mas essa é uma outra história...), agravada pelo reflexo da segunda enchente consecutiva em janeiro, o mês mais importante para o turismo em Paraty, e por uma série de obras desastradas na cidade. Diante disso, diversas instituições se reuniram, através da iniciativa do Vereador Vidal, e depois de muito debate, chegaram a algumas demandas, que, se resolvidos minimizariam muito o impacto desses problemas e colocaria o município no caminho correto do desenvolvimento.

Depois de um mês de intenso debate a comissão levantou os problemas, possível soluções e orgãos envolvidos, que você poderá conferir em http://proturismoparaty.blogspot.com/. Em 14 de julho o movimento apresentou as demandas ao prefeito, juntamente com o secretário de turismo da época, Amaury Barbosa, pedindo que a prefeitura se tornasse signatária do documento, integrando-se ao movimento, de forma que pudéssemos, cada um na sua área e instituição contribuir com o poder público para a resolução dos problemas apresentados.

Mas...Continuamos esperando até hoje, quase um ano depois.

Ao desprezar a ajuda de 12 instituições, e não resolver os problemas apresentados o que o governo pretendeu? Não prestigiar esses orgãos? Arriscaria dizer que sim, afinal quem são essas instituções que acham que podem dizer o que prefeitura tem que fazer?

O fato é que nada foi feito, nem o que foi solicitado, nem o que o prefeito disse que ia fazer para reverter a situação, o processos de um pregão presencial no valor de R$ 133 mil por mês, em seis meses, que deveria ser utilizado para divulgar Paraty em rádios, TV, jornais e revistas com circulação em São Paulo, previsto para ser iniciado em setembro do ano passado. Alguém viu onde foi investido esse dinheiro? Para divulgar Paraty na mídia é que não foi...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Coluna da Miota: A estrada

Manoel era um prefeito decidido e sabia da importância que uma estrada entre Paraty e Cunha poderia ter para o desenvolvimento das duas cidades. Tanto, que assim que foi empossado foi até a capital falar com o governador sobre seu projeto e pedir o apoio do estado no intento.

- Senhor governador, temos que fazer uma estrada entre Paraty e Cunha. A cidade encontra-se isolada. É importantíssimo que essa obra seja realizada de uma vez por todas para o bem da economia das duas cidades!

- Caro Manoel, entendo sua necessidade, mas essa entrada é humanamente impossível! Vamos tratar de assuntos mais simples!

Manoel, inconformado que era, decidiu por ele mesmo resolver o problema. Montou uma equipe, traçou o rumo, e à base de enxadão, depois de dois anos de trabalho, abriu a estrada e viajou para o Rio de Janeiro, onde solicitou uma audiência com o governador:

- Manoel! Há quanto tempo! Como vai Paraty?

- Muito bem Governador. Estamos em festa, e viemos convidar o senhor para a inauguração de uma grande obra!

- Que bom! Qual obra?

- A inauguração da estrada humanamente impossível!

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O fato é real, ou pelo menos dizem que é. Os nomes foram trocados. Se você souber de alguma história curiosa e engraçada acontecida em Paraty, envie sugestão para a Miota: fatoseboatos@viaparaty.com.br

Quadro da sucessão começa a se definir

Aos poucos o quadro da sucessão municipal vai se definindo. Na última edição do Jornal de Paraty Zezé deu uma entrevista defendendo o nome do seu vice, Valdecir Ramiro como seu candidato. Nada mais natural se não fossem as rasteiras que Valdecir já levou no passado desses mesmos aliados.

Com essa entrevista, os planos de Dedé voltar a ser prefeito se complicam, já que ambos são apoiados pelo mesmo grupo, e uma divisão só ajudaria Casé. Nesse contexto, é possível que Dedé seja indicado vice de Valdecir para manter o grupo unido. Se isso acontecer complica a vida dos viciáveis que correm por fora. Ainda mais quando o PMDB define que, a princípio, vai manter candidatura própria, tendo dois nomes fortes para cabeça de chapa: Zé Cláudio e Deco Minair. Se a candidatura sair, embora eu particulamente ache um grande erro já que uma terceira via só beneficiará o governo, possivelmente um será o vice do outro.

Sobra então Tuco Gama, que está pagando caro por ter acendido uma vela para Deus e outra para o diabo, quando foi candidato à vice prefeito da oposição e dois anos depois candidato à Deputado Federal apoiado pela situação. Agora está sem espaço nos dois lados.

Tem ainda Luizão, que apesar de não ter tradição na política está lançando seu nome à candidato. Mas esse surto deverá passar logo. Ele deve ter feito isso provavelmente para valorizar seu passe em alguma futura aliança com a situação.