Esse era um fato naquele momento. Possivelmente em 1991. 20 anos depois, vemos alguns avanços, é verdade, mas o retrocesso foi maior ainda. Cito minha mãe: enquanto uns colocam com dedal, outros tiram com balde. Essa conta não fecha.
Falo isso por que não consigo entender como coisas que a princípio são óbvias não funcionam. O calendário de eventos é um deles. Ano passado o Bourbon Festival simplesmente mudou de um mês para o outro. Esse ano um evento do calendário sumiu e inguém percebeu! Um tal de Belvedere. O Samba Chorinho Paraty corre o risco de não existir, e a Sectur teve a coragem de editar um outro calendário sem o evento. Tadinhos de quem se basear no primeiro e vir à Paraty para ver Samba e Chorinho. Será que não aprenderam com o Bourbon?. No lugar colocaram um Contemporânea Art Paraty, que não seria uma reedição do Belvedere que não aconteceu, a... dois meses atrás?... Já no mês passado tivemos um rodeio, que ninguém sabia que iria ter até 10 dias antes... É uma verdadeira zona financiada com dinheiro público. Ou seria farra?
Se no planejamento é assim, na execução não fica atrás. Virou moda shows principais de eventos começarem com três horas de atraso. Um absurdo para o paratiense que tem que trabalhar o dia seguinte, e mesmo para o turista que não consegue planejar sua estada em Paraty.
Outro fatos assustador é a falta de manutenção da limpeza desses eventos. Apesar dos R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais) anuais pagos para Locanty, não sobra pra pagar alguns garis para manter as festas em condições aceitáveis. Uma vergonha para nós que somos eficientes ao idealizar e produzir grandes eventos, mas ineficazes ao executá-los.
Abaixo algumas fotos que fiz na Festa do Divino:
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