
Enquando as águas de maio fecham o verão, as da primavera abrem, e com ela a lembrança de desastres recentes. Hoje completam três dias de chuvas quase que initerruptas, nos assombrando com possibilidade de deslizamentos e enchentes. A parte os mil reais por cada vara de medição paga pela Defesa Civil (aquele caibro pintado de amarelo que pode-se ver no Perequê Açu), e da remoção dos galhos do rio (não do canal do jabaquara), nada foi feito pelo governo municipal para evitar que sejamos presenteados por outra enchente no verão, época que a cidade está mais cheia, resultando no desastre econômico e social que tivemos no ano retrasado.
A foz do Perequê-Açu parece que foi tombada. Todos os escombrom de dois anos atrás continuam lá, além do sedimento do rio, criando um dique favorecido pelo quebra mar. O outro escoadouro natural, o canal do Jabaquara, depois da última chuva forte, também assoreou, somando-se aos escombros trazidos pela chuva. Some-se a isso a ponte(?) de R$ 900 mil reais que será sendo feita na frente da Pousada Caborê cujas cabeceiras(?) encurtaram o canal em uns 6 metros...

Pareço ser pessimista? Talvez. Mas previsão do tempo não bruxaria, é ciência. E centificamente falando, sabemos que a fórmula CHUVAS DE VERÃO + RIO ASSOREADO + CANAL DE ESCOAMENTO ENCURTADO + IMCOMPETÊNCIA NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS + OBRAS SUPERFATURADAS E MAL FEITAS = DESASTRE ECONÔMICO EM TODO MUNCÍPIO. Entenda-se por TODO MUNICÌPIO quem votou contra e quem votou a favor desse governo. Exceto por alguns sócios da Famiglia INC, que faturam também nas emergências, grande maioria irá se prejudicar com a incapacidade do governo prever o óbvio, e se resguardar.
Esse verão será uma prova de fogo para o principal pré candidato à prefeitura do governo, Valdecir Ramiro, que, como Secretário de Obras, terá a obrigação de não deixar a situação chegar a esse ponto. Ele tem exatos 70 dias para fazer o que não foi feito nesses anos todos. Resumindo: não vai fazer nada. Na falta das obras preventivas, esperamos que o ilustre secretário pelo menos ore para que as chuvas de verão sejam menos intensas esse ano, o que com o desequilíbrio climárico está cada vez mais difícil. Enquanto isso, na falta de ações científicas e pragmáticas, restam a nós cidadãos nos apegar na possibilidade de mais um milagre.