Se é feio uma pessoa qualquer for flagrada fazendo fofoca , imagine autoridades municipais, que foram eleitas para administrar o município com seriedade que a coisa pública merece... Na sexta o prefeito se reuniu com os secretários e disse que em razão de decisão judicial terá que demitir cargos comissionados, mas não entrou em detalhes. Depois começou a boataria, partindo de secretários de governo, atribuindo a ação ao PT, possivelmente para prejudicar o pré-candidato do partido, Casé.
O fato é que o SIMPAR entrou sim com duas ações tentando obrigar a prefeitura a chamar os concursados que tiveram sua vaga tungada por membros da famiglia. Vejam em www.tj.rj.gov.br (processos 0001263-56.2011.8.19.0041 e 0001046-13.2011.8.19.0041). Mas se fosse isso, por que secretários e subsecretários se sentiriam ameaçados? Eles são agentes políticos, são de nomeação exclusiva do prefeito. Não dependem de concurso e seu cargo está garantido até o fim do governo que os nomeou, ou quando nãon servirem ais aos interesses governamentais.
Então poderia ser em razão do nepotismo, outro câncer instalado em nosso município carente de extirpação. Mas, mesmo nesse caso, alguns secretários que estão dizendo que serão demitidos não possuem grau de parentesco com outros secretários ou diretores...
Como vemos, tem caroço nesse angu. Que a prefeitura está ilegal, não há dúvida. Que vai ter que fazer ajustes também não. É questão de tempo. A justiça humana tarda, falha às vezes, mas às vezes funciona. A divina não perdoa. Um dia a casa cai.
É aí que entra a fofoca que falei no início do artigo. Quando o governo tenta reverter a decisão da justiça a seu favor na tentativa de ganhar apoio político do mais incauto, colocando o PT como grande vilão. Um verdadeiro absurdo, e diria mais, de ingenuidade infantil.
Se tungar vaga de concursado fosse certo. Se nomear a parentada para cargos que necessitem qualificação fosse certo. Se contratar prefeitinhos (agora coordenadores) que ficam em casa e ganham mais de R$ 2500,00 mensais para fazerem campanha for certo. Pau no PT. Caso contrário, mesmo que fosse iniciativa do partido, só teríamos que parabenizar sua iniciativa.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
Governo agoniza com a iminência de demitir cargos comissionados
Pelo que parece o governo municipal vai ter que demitir cargos comissionados (aqueles que o governo nomeia por critérios que acha conveniente, mas sem critério técnico), em razão de decisão da justiça. A ação foi impetrada pelo SIMPAR, sindicado dos funcionários públicos municipais, logo após perceber que o concurso público realizado pela Prefeitura de Paraty foi mais uma forma de ganhos fáceis para a famiglia, em detrimento ao interesse público.
A estratégia da prefeitura, na época, foi convocar um concurso público para diversos cargos, que faturou para certos “institutos” quase R$ 300 mil, mas que não serviu de nada. Ou seja, muita gente pagou a matrícula, se deslocou de diversos locais do país, fez o concurso, passou, mas nossos “líderes” colocaram nessa vaga “gente chegada, companheiro de bar e outros famigliares”. O sindicato não gostou, entrou na justiça, que agora manda chamar os concursados e dispensar os membros da “famiglia” que se beneficiaram fraudulentamente da maracutaia.
Parabéns para a justiça e para o Simpar. Aos desempregados, digo que não se preocupem. Com certeza haverá lugar para eles nas produções dos shows, ou nas empreiteiras “acima de qualquer suspeita” que prestam serviços e favores para a famiglia. É questão de ajuste. Estamos entrando emm época de “política” em que se pode fazer tudo.
A droga é uma merda. Morre a mais negra das inglesas
É uma pena morte de Amy Winehouse com apenas 27 anos. Louca? Quem não ficaria diante do tranbordo de tanto sentimento? Lembranças à Janis Joplin!
Vidal assume a superintendência federal da pesca
Hoje vou falar de trajetórias. Algumas trajetórias que podem ser analisadas em conjunto ou individualmente, mas que levam a um só objetivo: o crescimento de nosso município.
Paulo Eduardo, presidente do PT em Paraty, comerciante e filho de família tradicional. Depois de passar por uma série de partidos, filiou-se ao PT e após anos de militância foi eleito presidente ano passado. Paulo Eduardo representa a renovação do PT de Paraty. É um petista liberal e progressista. Em pouco mais de um ano, foi o arquiteto da união e renovação, não só do PT em Paraty, mas de toda Costa Verde. Sereno sempre, viceral nas horas necessárias, provou que unidos, a Costa Verde pode mais. Foi determinante na associção do PT de Paraty, Angra, Mangaratiba e Rio Claro em torno do proprósito de desenvolvimento comum da Costa Verde. Isso tudo sem mandato, munido apenas do sonho da transformação, às custas de muita reunião, lábia e cafezinhos.
Luiz Sérgio, sindicalista, homem do povo, petista. Como eu e você. Assim como Lula, sempre engajado na luta por melhores dias, foi prefeito de Angra, Deputado Federal por dois mantatos e ministro em duas pastas, numa trajetória invejável aos mais importantes homens desse país. Como eu e você.
Vidal, do Corumbê, filho de pescadores, vereador do PMDB, formado no CEMBRA, assim como eu, você e muitos que lêem essa coluna, hoje nos orgulha quando assume o cargo mais importante concedido a um paratiense. Samuel Costa, grande prefeito, porta e visionário, foi Deputado Estadual no início do século passado. Depois dele, sobe ao pódio do poder, uma pessoa simples, pescador de sonhos, no cargo de Superintendente Federal da Pesca do Estado do Rio de Janeiro. Um feito inédito e grande orgulho para nosso município.
Agora, como um filho de pescador pôde chegar tão alto, com tantos tubarões rondando as oportunidades palacianas? Ao analisarmos a trajetória dos três, fica muito claro o resultado dessa conjunção, e a inteligência de todos na condução desse processo, que teve início na eleição de 2010, pra presidente da repúbica, governador, deputado e senador.
Eu disse na última coluna, “O Casamento Ideal para Paraty” que as forças de oposição deveriam se unir para conseguir o poder e tirar Paraty do abismo que se encontra. Essa união foi iniciada nas eleições de 2010, quando a oposição se uniu e apoiou candidatos que hoje estão no poder, e de forma coerente, não oportunista e descolada de princípio como a grande maioria das “lideranças” fez. A coligação de oposição conseguiu eleger presidente da república, senador, governador, deputado estadual e federal. Um desses, Luiz Sérgio, um dos mais votado no município, foi nomeado Ministro.
Ora, quem ajuda a ganhar, ajuda a governar. Diante desse sucesso, logo após a posse do governo Federal, Dilma nomeou Luiz Sérgio Ministro das Relações Institucionais. Vidal, sempre aflito com as questões costeiras, tendo apoiado Luiz Sérgio no pleito vitorioso, pediu à Casé, irmão de Paulo Eduardo e precandidato à prefeito em Paraty pelo PT, que intervisse na substituição do Superintendente Federal da Pesca no Estado do Rio de Janeiro, que estava deixando a desejar nas inspirações do setor. Ambos foram unânimes a dar o apoio, mas na condição que Vidal fosse o candidato, dada reconhecida competência no setor. Inicialmente pareceu uma proposta meio fantasiosa, até mesmo impossível, mas depois de muita conversa, e artiulações percebaram que Vidal seria a melhor opção para a pesca no estado, nascendo, aí, uma campanha de apoio ao nome de Vidal. Esse, por sua vez não se fez de rogado, vestiu seu colete à la Minc e saiu em campo, de coração aberto, e a sonhos vistos, visitando quase todos os municípios do litoral em busca de apoio. Nessa jornada, conseguiu inclusive a assinatura do goverandor Sérgio Cabral e do Vice-Governado do estado Pezão, estre senadores, deputados federais, estaduais e presidentes de instituições ligadas ao setor da pesca, tendo como primeiro signatário Luiz Sérgio.
Esse documento de apoio foi entregue no início do ano a então Ministra da Pesca Ideli Salvati, que ficou de analisar o pleito, que não disse nem sim nem não. Com a mudança ministerial, Luiz Sérgio trocou de posição com Ideli, tornando-se o Ministro da Pesca e Aquicultura, nomeando Vidal o superintendente no estado que o elegeu, Rio de Janeiro.
Essa história seria ridicularmente óbvia, se Vidal não fosse do PMDB, que apesar de ser da base aliada, sofreu com pleitos do próprio partido do ministro, o PT, e com a sanha dos mais radicais. Mas aí entrou uma pessoa mais radical ainda, e como disse anteriormente, o viceral Paulo Eduardo. “Defendo mais que a união PT-PMDB em Paraty e no Brasil. Defendo que Vidal, do PMDB, é o nome mais indicado para a pesca do estado. Temos que lutar por isso.”, dizendo Paulo Eduardo em defesa a Vidal nas reunições partidárias da executiva do PT no Rio de Janeiro.
Com essa postura coerente e não individualista, como age a maioria dos “líderes” que conhecemos, ganhamos um fato histórico e que nos orgulha de sermos paratienses. Orgulho este que nossos ancestrais e contemporâneos tiveram quando viram Domingos Gonçalves de Abreu erguendo o pelourinho por conta própria, os fazendeiros contribuindo pelo resgate o Rio de Janeiro então nas mãos dos franceses invasores, Samuel Costa brigando por Paraty na assembléia legislativa, o Jopacol defendendo as correntes que protegem o Centro Histórico.
Que fique a lição metafísica e musical: 1 + 1 é sempre mais que 2.
Paulo Eduardo, presidente do PT em Paraty, comerciante e filho de família tradicional. Depois de passar por uma série de partidos, filiou-se ao PT e após anos de militância foi eleito presidente ano passado. Paulo Eduardo representa a renovação do PT de Paraty. É um petista liberal e progressista. Em pouco mais de um ano, foi o arquiteto da união e renovação, não só do PT em Paraty, mas de toda Costa Verde. Sereno sempre, viceral nas horas necessárias, provou que unidos, a Costa Verde pode mais. Foi determinante na associção do PT de Paraty, Angra, Mangaratiba e Rio Claro em torno do proprósito de desenvolvimento comum da Costa Verde. Isso tudo sem mandato, munido apenas do sonho da transformação, às custas de muita reunião, lábia e cafezinhos.
Luiz Sérgio, sindicalista, homem do povo, petista. Como eu e você. Assim como Lula, sempre engajado na luta por melhores dias, foi prefeito de Angra, Deputado Federal por dois mantatos e ministro em duas pastas, numa trajetória invejável aos mais importantes homens desse país. Como eu e você.
Vidal, do Corumbê, filho de pescadores, vereador do PMDB, formado no CEMBRA, assim como eu, você e muitos que lêem essa coluna, hoje nos orgulha quando assume o cargo mais importante concedido a um paratiense. Samuel Costa, grande prefeito, porta e visionário, foi Deputado Estadual no início do século passado. Depois dele, sobe ao pódio do poder, uma pessoa simples, pescador de sonhos, no cargo de Superintendente Federal da Pesca do Estado do Rio de Janeiro. Um feito inédito e grande orgulho para nosso município.
Agora, como um filho de pescador pôde chegar tão alto, com tantos tubarões rondando as oportunidades palacianas? Ao analisarmos a trajetória dos três, fica muito claro o resultado dessa conjunção, e a inteligência de todos na condução desse processo, que teve início na eleição de 2010, pra presidente da repúbica, governador, deputado e senador.
Eu disse na última coluna, “O Casamento Ideal para Paraty” que as forças de oposição deveriam se unir para conseguir o poder e tirar Paraty do abismo que se encontra. Essa união foi iniciada nas eleições de 2010, quando a oposição se uniu e apoiou candidatos que hoje estão no poder, e de forma coerente, não oportunista e descolada de princípio como a grande maioria das “lideranças” fez. A coligação de oposição conseguiu eleger presidente da república, senador, governador, deputado estadual e federal. Um desses, Luiz Sérgio, um dos mais votado no município, foi nomeado Ministro.
Ora, quem ajuda a ganhar, ajuda a governar. Diante desse sucesso, logo após a posse do governo Federal, Dilma nomeou Luiz Sérgio Ministro das Relações Institucionais. Vidal, sempre aflito com as questões costeiras, tendo apoiado Luiz Sérgio no pleito vitorioso, pediu à Casé, irmão de Paulo Eduardo e precandidato à prefeito em Paraty pelo PT, que intervisse na substituição do Superintendente Federal da Pesca no Estado do Rio de Janeiro, que estava deixando a desejar nas inspirações do setor. Ambos foram unânimes a dar o apoio, mas na condição que Vidal fosse o candidato, dada reconhecida competência no setor. Inicialmente pareceu uma proposta meio fantasiosa, até mesmo impossível, mas depois de muita conversa, e artiulações percebaram que Vidal seria a melhor opção para a pesca no estado, nascendo, aí, uma campanha de apoio ao nome de Vidal. Esse, por sua vez não se fez de rogado, vestiu seu colete à la Minc e saiu em campo, de coração aberto, e a sonhos vistos, visitando quase todos os municípios do litoral em busca de apoio. Nessa jornada, conseguiu inclusive a assinatura do goverandor Sérgio Cabral e do Vice-Governado do estado Pezão, estre senadores, deputados federais, estaduais e presidentes de instituições ligadas ao setor da pesca, tendo como primeiro signatário Luiz Sérgio.
Esse documento de apoio foi entregue no início do ano a então Ministra da Pesca Ideli Salvati, que ficou de analisar o pleito, que não disse nem sim nem não. Com a mudança ministerial, Luiz Sérgio trocou de posição com Ideli, tornando-se o Ministro da Pesca e Aquicultura, nomeando Vidal o superintendente no estado que o elegeu, Rio de Janeiro.
Essa história seria ridicularmente óbvia, se Vidal não fosse do PMDB, que apesar de ser da base aliada, sofreu com pleitos do próprio partido do ministro, o PT, e com a sanha dos mais radicais. Mas aí entrou uma pessoa mais radical ainda, e como disse anteriormente, o viceral Paulo Eduardo. “Defendo mais que a união PT-PMDB em Paraty e no Brasil. Defendo que Vidal, do PMDB, é o nome mais indicado para a pesca do estado. Temos que lutar por isso.”, dizendo Paulo Eduardo em defesa a Vidal nas reunições partidárias da executiva do PT no Rio de Janeiro.
Com essa postura coerente e não individualista, como age a maioria dos “líderes” que conhecemos, ganhamos um fato histórico e que nos orgulha de sermos paratienses. Orgulho este que nossos ancestrais e contemporâneos tiveram quando viram Domingos Gonçalves de Abreu erguendo o pelourinho por conta própria, os fazendeiros contribuindo pelo resgate o Rio de Janeiro então nas mãos dos franceses invasores, Samuel Costa brigando por Paraty na assembléia legislativa, o Jopacol defendendo as correntes que protegem o Centro Histórico.
Que fique a lição metafísica e musical: 1 + 1 é sempre mais que 2.
terça-feira, 12 de julho de 2011
O casamento ideal para Paraty
A foto abaixo me inspirou a produzir mais esse post. Quem não aguenta mais as ações esse governo e quer que Paraty volte a se desenvolver tem uma opção nas próximas eleições. A fórmula é conhecida: união. É necessário que a oposição se una. Pra que você se insira nesse processo é necessário entender o meio ambiente político de Paraty, que tentarei explicar:
Paraty é dividido me dois blocos: Arena e MDB. Parece estranho mas não é. Entenda-se por direita e esquerda. Conservadores e trabalhistas. Situação e oposição (embora essa classificação não defina a posição em relação ao prolateriado).
Nesse cenário quem está no poder é a Arena. A oposição é o MDB.
Trazendo para a realidade, todos aqueles que apoiaram, apoiam e votaram nesse governo são situação. Vários partidos fizeram parte da vitória: PTB, PSB, PRB, PSDB, PT do B são os que compõe a bancada na câmara e o executivo municipal.
Fora esses tivemos concorrendo, o PDT, do Jaime, a frente PMDB, PR e PSC, que apoiou Zé Cláudio, e o PT, juntamente com uma séride de partidos pequenos, entre eles o PV e o PC do B.
Zezé foi vitoriosos. Os outro perderam. Se naquele momento as forças de oposição tivessem se unido a oposição teria ganhado. Isso é matematicamente comprovado. Como não houve acordo, Zezé renovou o mandato.
Há 450 dias da eleição, a fórmula continua a mesma. Se não unir perde. Se unir ganha. A questão que proponho aqui é:
Se você é partidário da alternância de grupo no poder, e fique certo de que Valcedir, Dedé e Luisão fazem parte da famiglia, você tem que apoiar a união das oposições. Independente de quem seja o candidato, essa é a fórmula.
Por isso a campanha agora não é torcer para o candidato A ou B, mas insistir para que os partidos de oposição sigam unidos. Só assim poderemos sonhar com a mudança que trará prosperidade para todos não só para a famiglia. Só assim poderemo ver obras bonitas, bem projetadas e com preço justo. Só assim poderemos manter nossos filhos na escola pública e confiar na eficiência da saúde. Só assim poderemos ganhar dinheiro com turismo e pagar nossos impostos em dia tendo a certeza de que não foram parar numa mala qualquer, mas em serviços que nos retornem benefícios reais.
Pense nisso. Olha a foto que me inspirou e que tem dado certo no estado e na união:
Paraty é dividido me dois blocos: Arena e MDB. Parece estranho mas não é. Entenda-se por direita e esquerda. Conservadores e trabalhistas. Situação e oposição (embora essa classificação não defina a posição em relação ao prolateriado).
Nesse cenário quem está no poder é a Arena. A oposição é o MDB.
Trazendo para a realidade, todos aqueles que apoiaram, apoiam e votaram nesse governo são situação. Vários partidos fizeram parte da vitória: PTB, PSB, PRB, PSDB, PT do B são os que compõe a bancada na câmara e o executivo municipal.
Fora esses tivemos concorrendo, o PDT, do Jaime, a frente PMDB, PR e PSC, que apoiou Zé Cláudio, e o PT, juntamente com uma séride de partidos pequenos, entre eles o PV e o PC do B.
Zezé foi vitoriosos. Os outro perderam. Se naquele momento as forças de oposição tivessem se unido a oposição teria ganhado. Isso é matematicamente comprovado. Como não houve acordo, Zezé renovou o mandato.
Há 450 dias da eleição, a fórmula continua a mesma. Se não unir perde. Se unir ganha. A questão que proponho aqui é:
Se você é partidário da alternância de grupo no poder, e fique certo de que Valcedir, Dedé e Luisão fazem parte da famiglia, você tem que apoiar a união das oposições. Independente de quem seja o candidato, essa é a fórmula.
Por isso a campanha agora não é torcer para o candidato A ou B, mas insistir para que os partidos de oposição sigam unidos. Só assim poderemos sonhar com a mudança que trará prosperidade para todos não só para a famiglia. Só assim poderemo ver obras bonitas, bem projetadas e com preço justo. Só assim poderemos manter nossos filhos na escola pública e confiar na eficiência da saúde. Só assim poderemos ganhar dinheiro com turismo e pagar nossos impostos em dia tendo a certeza de que não foram parar numa mala qualquer, mas em serviços que nos retornem benefícios reais.
Pense nisso. Olha a foto que me inspirou e que tem dado certo no estado e na união:
Flip: quem te viu. Quem te vê.
Falar sobre a Flip não é fácil. É realmente um evento de tirar o fôlego, mas não podemos nos furtar à responsabilidade de analisar alguns aspectos que, sob minha ótica, e na qualidade de observador paratiense e empresário de turismo não posso deixar passar.
Mantenho na rede uma Central de Reserva online, a ReservaExpressa (www.reservaexpressa.com.br), e para deixar nossos clientes sempre informados do que está acontecendo, monitoro os canais de notícias e divulgo no portal. Nunca a Flip gerou tão pouca mídia, pelo menos que chegaram até aqui. Antigamente era até chato. Toda semana tinha uma coisa ou outra. Esse ano não foi assim, e não tem sido assim. Verifico, através dos pedidos de resevas que chegam na central, que não só a mídia, mas a frequência cai sistematicamente. Posso afirmar que em 2009 tivemos 90% de ocupação, em 2010, 60% e nesse ano 40%.
Muita gente diz que é por causa dos preços praticados. Não acredito, já que os preços de hotéis estão estabilizados há mais de três anos. Numa crise de turismo como essa ninguém é louco de aumentar preço. No máximo manter. Mas do jeito que as coisas estão acredito que as pousadas não terão mais coragem de fazer pacote ano que vem. Isso será prejudicial para o turismo na cidade e para a própria Flip, já que o padrão de turista vai cair muito. Gente que vai vir com dinheiro contado que não deve sobrar pra comprar os livros e gadgets que são vendidos nas lojas da Flip e nas da cidade.
De certa forma, também não é de todo mal a cidade não ficar lotada, já que por muitas vezes demostrou que não tem competência para atender tanta gente. Ano passado foram inúmeras as críticas que recebemos da falta de infraestrutura da cidade. E estava a 60%...
O problema é que muita gente daqui conta com o evento para tentar pagar as contas acumuladas nos piores meses do ano que antecedem a festa. Ou seja,a equação excesso de turista x turista de qualidade x pacote da flip x infraestrutura da cidade x infraestrutura do receptivo x organização do evento deveriam ser discutidos à exaustão pelas autoridades municipais, empresários e organizadores da Flip para que, efetivamente, todos ficasse felizes com o evento, não só uma meia dúzia de alienados que não percebem o que acontece a sua volta. E como disse João Ubaldo Ribeiro na própria Flip, nada mais útil do que um cheque gordo para inspirar quem quer que seja.
Fiquei feliz em não ver lixo durante o evento. O mesmo aconteceu no Festival do Camarão desse ano. Será que a prefeitura aprendeu o óbvio? Parece que minha matéria sobre a lixeira que se transformou a Festa do Divino fez efeito.
Voltando à Flip, tive uma péssima impressão quando vi a segregação do Centro Histórico para "valorizar a borda d´água". Ora, você não pode despir um santo para vestir outro. Ficou horrível a quadra vazia, pior ainda a praça da matriz, e todas as tendas e alegorias instaladas do lado da matriz ficaram deslocadas, desproporcionais ao espaço que as envolvia. E a borda dágua... Francamente. Usar um evento para alavancar um projeto de mais de trinta anos só porque o diretor executivo do evento é o pai do projeto de urbanismo da Borda Dágua é no mínimo prevaricação. Pena que ele não é funcionário público. Se fosse poderia se enquadrado (se o governo de qual participasse fosse sério, óbvio).
O fato é que a nova disposição, impecavelmente bem produzida com o dinheiro dos patrocinadores não colou. Pelo menos para mim. Muita gente também gostou, mas ninguém me tira a impressão de meia-boca, de forçação de barra, em cima de uma fórmula que sempre deu certo.
Que fim levou os boneções do Jubileu? Caetano já dizia que a grana constrói e destrói coisas belas. Parece que dessa vez destruiu. O cinema do "esquema de superfaturamento" (mas essa é outra história) que abrigava a Flip Zona também fez falta e ajudou ainda mais a esvaziar a praça, a OFF FLIP paratiense, que está praticamente dizimada para alegria daqueles que a tem como concorrente, as manifestações puras e populares que sempre nos surpreendiam em feiras anteriores. Turo isso fez muita falta. Participei pouco dessa edição, acredito que em participou mais deva ter sentido falta de muitas outras coisas. Para não ser só crítico, diria que um dos pontos altos desse eventos é justamente a OFF FLIP oficial. Os parceiros da Flip produziram ótimas opções paralelas.
Isso tudo faz com que me pareça que a Flip está confusa. Deve ser crise de preadolescência. Ano que vem tem muita matéria pra estudar. Muito livro pra ler... A mídia foi pouca: faltou alguém que chamasse mais atenção ao evento. Os grandes ganchos de midia foram a justa revolta do italiano, e a também justa desistência da presidenta, afinal, vir a Flip e não ver od bonecões do Jubileu é o mesmo que ir ao Vaticano e não ver o Papa! Deve ser hora de trocar de curador. Mas já não foi trocado ano passado? Quem sabe não está na hora de trocar quem troca? O que é certo é que do jeito que está não pode continuar. Acho inclusive que ao selecionarem Carlos Drummond de Andrade com tanta antecipação deve ser uma justa reação à tanto desastre. Mas não adianta tampar o sol com a peneira. Vamos continuar observado.
Mantenho na rede uma Central de Reserva online, a ReservaExpressa (www.reservaexpressa.com.br), e para deixar nossos clientes sempre informados do que está acontecendo, monitoro os canais de notícias e divulgo no portal. Nunca a Flip gerou tão pouca mídia, pelo menos que chegaram até aqui. Antigamente era até chato. Toda semana tinha uma coisa ou outra. Esse ano não foi assim, e não tem sido assim. Verifico, através dos pedidos de resevas que chegam na central, que não só a mídia, mas a frequência cai sistematicamente. Posso afirmar que em 2009 tivemos 90% de ocupação, em 2010, 60% e nesse ano 40%.
Muita gente diz que é por causa dos preços praticados. Não acredito, já que os preços de hotéis estão estabilizados há mais de três anos. Numa crise de turismo como essa ninguém é louco de aumentar preço. No máximo manter. Mas do jeito que as coisas estão acredito que as pousadas não terão mais coragem de fazer pacote ano que vem. Isso será prejudicial para o turismo na cidade e para a própria Flip, já que o padrão de turista vai cair muito. Gente que vai vir com dinheiro contado que não deve sobrar pra comprar os livros e gadgets que são vendidos nas lojas da Flip e nas da cidade.
De certa forma, também não é de todo mal a cidade não ficar lotada, já que por muitas vezes demostrou que não tem competência para atender tanta gente. Ano passado foram inúmeras as críticas que recebemos da falta de infraestrutura da cidade. E estava a 60%...
O problema é que muita gente daqui conta com o evento para tentar pagar as contas acumuladas nos piores meses do ano que antecedem a festa. Ou seja,a equação excesso de turista x turista de qualidade x pacote da flip x infraestrutura da cidade x infraestrutura do receptivo x organização do evento deveriam ser discutidos à exaustão pelas autoridades municipais, empresários e organizadores da Flip para que, efetivamente, todos ficasse felizes com o evento, não só uma meia dúzia de alienados que não percebem o que acontece a sua volta. E como disse João Ubaldo Ribeiro na própria Flip, nada mais útil do que um cheque gordo para inspirar quem quer que seja.
Fiquei feliz em não ver lixo durante o evento. O mesmo aconteceu no Festival do Camarão desse ano. Será que a prefeitura aprendeu o óbvio? Parece que minha matéria sobre a lixeira que se transformou a Festa do Divino fez efeito.
Voltando à Flip, tive uma péssima impressão quando vi a segregação do Centro Histórico para "valorizar a borda d´água". Ora, você não pode despir um santo para vestir outro. Ficou horrível a quadra vazia, pior ainda a praça da matriz, e todas as tendas e alegorias instaladas do lado da matriz ficaram deslocadas, desproporcionais ao espaço que as envolvia. E a borda dágua... Francamente. Usar um evento para alavancar um projeto de mais de trinta anos só porque o diretor executivo do evento é o pai do projeto de urbanismo da Borda Dágua é no mínimo prevaricação. Pena que ele não é funcionário público. Se fosse poderia se enquadrado (se o governo de qual participasse fosse sério, óbvio).
O fato é que a nova disposição, impecavelmente bem produzida com o dinheiro dos patrocinadores não colou. Pelo menos para mim. Muita gente também gostou, mas ninguém me tira a impressão de meia-boca, de forçação de barra, em cima de uma fórmula que sempre deu certo.
Que fim levou os boneções do Jubileu? Caetano já dizia que a grana constrói e destrói coisas belas. Parece que dessa vez destruiu. O cinema do "esquema de superfaturamento" (mas essa é outra história) que abrigava a Flip Zona também fez falta e ajudou ainda mais a esvaziar a praça, a OFF FLIP paratiense, que está praticamente dizimada para alegria daqueles que a tem como concorrente, as manifestações puras e populares que sempre nos surpreendiam em feiras anteriores. Turo isso fez muita falta. Participei pouco dessa edição, acredito que em participou mais deva ter sentido falta de muitas outras coisas. Para não ser só crítico, diria que um dos pontos altos desse eventos é justamente a OFF FLIP oficial. Os parceiros da Flip produziram ótimas opções paralelas.
Isso tudo faz com que me pareça que a Flip está confusa. Deve ser crise de preadolescência. Ano que vem tem muita matéria pra estudar. Muito livro pra ler... A mídia foi pouca: faltou alguém que chamasse mais atenção ao evento. Os grandes ganchos de midia foram a justa revolta do italiano, e a também justa desistência da presidenta, afinal, vir a Flip e não ver od bonecões do Jubileu é o mesmo que ir ao Vaticano e não ver o Papa! Deve ser hora de trocar de curador. Mas já não foi trocado ano passado? Quem sabe não está na hora de trocar quem troca? O que é certo é que do jeito que está não pode continuar. Acho inclusive que ao selecionarem Carlos Drummond de Andrade com tanta antecipação deve ser uma justa reação à tanto desastre. Mas não adianta tampar o sol com a peneira. Vamos continuar observado.
Chegamos a 1000 acessos!
Gostaria de agradecer muito a todos que participam direta e indiretamente para manter esse blog, em especial ao Zé Pital, ao Vidal, ao Dax e ao Rômulo, que potencializam os acessos no que chamamos de Rede de Resistência aos absurdos que vem acontecendo no nosso município.
Também agradeço aqueles que comentam nesse blogs e nos outros blogs. É através dos comentários que conseguimos medir se nosso trabalho está atendendo ou não nossos objetivos. Sei que muita gente tem rabo preso com a famiglia, e entendo que manifestam sua insatisfação com comentários anônimos, mas, desde que não ofensivos ou pessoais, credito a eles legitimidade e a importância necessária para mantermos essa rede cada vez mais forte.
Também agradeço aqueles que comentam nesse blogs e nos outros blogs. É através dos comentários que conseguimos medir se nosso trabalho está atendendo ou não nossos objetivos. Sei que muita gente tem rabo preso com a famiglia, e entendo que manifestam sua insatisfação com comentários anônimos, mas, desde que não ofensivos ou pessoais, credito a eles legitimidade e a importância necessária para mantermos essa rede cada vez mais forte.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Seja o primeiro a conhecer a pesquisa pra prefeito de Paraty
12/7: 8 COTAS SOLICITADAS
5/7: 6 COTAS SOLICITADAS
5/7: 6 COTAS SOLICITADAS
O problema é que essas pesquisas ficam limitadas a uma meia dúzia de pessoas, e muitas vezes são manipuladas de acordo com um ou outro interesse.
Por acreditar que as pessoas que frequentam esse blog são pessoas que tem interesse em saber as tendências reais, proponho fazermos uma e-vaquinha e contratar a nossa própria pesquisa para prefeito e vereadores. O custo de uma pesquisa é R$ 6 mil. Proponho dividir em 200 cotas de R$ 30,00. Se conseguir financiamento de 200 cotas, contratarei a pesquisa, e os participantes conhecerão em primeira mão os resultados. Depois de uma semana eu publicaquei aqui a íntegra da pesquisa.
Uma ótima oportunidade para aqueles que desejam concorrer à prefeitura, vice e vereador mas não tem dinheiro suficiente para bancar uma pesquisa sozinho.
Quem quiser participar, deve enviar um email para heraldo@viaparaty.com.br, definindo o número de cotas com qual quer contribuir.
Dedé se lança pré-candiato à prefeito
Domingo retrasado o ex-prefeito e ex-secretário de turismo do Zezé, Dedé, lançou sua candidatura. Subiram em seu apoio, discursando sobre suas qualidades, Zé Cláudio, que o derrotou nas urnas em 2001, e Tuco Gama, que foi vice de Zé Cláudio na campanha passada.
Tudo indica que Dedé sairá pelo PSDB, mas muita gente está dizendo que ele poderá sair pelo PSB. Se for por esse partido, o Vereador Izaques ficará numa saia justa com Valdecir, seu candidato, pois não poderá manter seu apoio sob pena de perder o mandato por infidelidade partidária.
Muita gente também aposta que essa é apenas uma manobra pra bagunçar a oposição, e que Valdecir irá se curvar ao mestre em troca de uma secretaria e a manutenção de privilégios da famiglia.
Ponto alto, entretanto, foi Zé Cláudio subir no palanque e discursar sobre as qualidades do pré-candidato. Ainda mais quando, na última reunião com a executiva do partido, ele saiu como possível pré-candidato do PMDB, se seu nome crescesse nas pesquisas. Pelo visto, nem ele mais aposta em seu próprio nome... Só é uma pena ele ter se associado à situação, embora a estratégia dessa seja se colocar como oposição na hora da campanha. Lobo em pele de carneiro.
Tudo indica que Dedé sairá pelo PSDB, mas muita gente está dizendo que ele poderá sair pelo PSB. Se for por esse partido, o Vereador Izaques ficará numa saia justa com Valdecir, seu candidato, pois não poderá manter seu apoio sob pena de perder o mandato por infidelidade partidária.
Muita gente também aposta que essa é apenas uma manobra pra bagunçar a oposição, e que Valdecir irá se curvar ao mestre em troca de uma secretaria e a manutenção de privilégios da famiglia.
Ponto alto, entretanto, foi Zé Cláudio subir no palanque e discursar sobre as qualidades do pré-candidato. Ainda mais quando, na última reunião com a executiva do partido, ele saiu como possível pré-candidato do PMDB, se seu nome crescesse nas pesquisas. Pelo visto, nem ele mais aposta em seu próprio nome... Só é uma pena ele ter se associado à situação, embora a estratégia dessa seja se colocar como oposição na hora da campanha. Lobo em pele de carneiro.
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